A história da Fundação Oswaldo Cruz é um panorama do
conjunto arquitetônico do Pavilhão Mourisco, única edificação
neo-mourisca existente no Rio de Janeiro. A trajetória de Oswaldo Cruz e
as principais contribuições da Fiocruz em prol do desenvolvimento
científico.
Desde de sua criação, Manguinhos vem oferecendo
contribuições importantes para o desenvolvimento científico mundial. Entre
elas, destaca-se a descoberta da doença de Chagas, em 1909.
Na área de protozoologia destacam-se ainda o estabelecimento
do ciclo do Haemoproteus columbae, o que contribuiu para o estudo do ciclo
exo-eritrocitário na malária humana, e a descoberta do tratamento antimonial
para as leishmanioses. Em virologia, destacam-se os estudos anatomopatológicos
sobre a febre amarela. Henrique Aragão descobriu o vírus do mixoma do coelho, o
que possibilitou o controle populacional deste animal na Austrália.
No campo da entomologia, o que chama a atenção é a
descoberta do inseto responsável pela broca do café e a utilização pioneira do
controle biológico para seu combate. Destacam-se, ainda, as novas técnicas de
combate ao mosquito transmissor da febre amarela desenvolvidas por Oswaldo
Cruz, além dos estudos clássicos em sistemática de insetos.
Também são destaques do Instituto a descoberta da vacina
contra o carbúnculo do gado, ou peste da manqueira; as pesquisas em
microbiologia; a descrição completa do fungo causador da paracoccidioidomicose,
também conhecida como mal de Lutz, por Adolpho Lutz, e o desenvolvimento de
novas tecnologias para a produção em larga escala das vacinas contra febre
amarela e varíola.
Destacam-se, finalmente, os estudos clássicos em
sistemática de helmintos, a descrição do ciclo do Schistosoma mansoni e a causa
do tifo exantemático - Rickettsia prowasecki.
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