terça-feira, 27 de setembro de 2011

Museu Nacional de Belas Artes


Exatamente a 13 de Janeiro de 1937 nascia o Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro por iniciativa do Ministro da Educação, Gustavo Capanema, abrindo suas portas já no ano seguinte, após uma visita inaugural do então presidente Getúlio Vargas.
O prédio é o mesmo onde funcionava, até então, a Escola Nacional de Belas Artes, que formou uma geração inovadora de arquitetos no alvorecer do século XX, incluindo entre eles Oscar Niemeyer. As instalações ficam na Avenida Rio Branco, próximo à Cinelândia. O prédio decorreu de projeto elaborado por Adolfo Morales de los Rios, professor de arquitetura analítica, dentro de um estilo eclético, construído na mesma época em que se construía o Teatro Municipal, próximo dali, entre 1906 e 1908.
O edifício foi elaborado no estilo fin-de-siècle e lembra certos palácios renascentistas franceses. A fachada principal na Avenida Rio Branco é inspirada na Renascença francesa, com frontões, colunatas e relevos em terracota representando as grandes civilizações da antiguidade.
O Museu já nasceu com o acervo da Escola Nacional de Belas Artes, então composto por 54 peças trazidas para o Brasil pela Missão Artística Francesa que Dom João VI chamou ao país em 1816. Desse primeiro acervo constam obras valiosíssimas, assinadas por Debret, Taunay e muitos outros. Passadas para a Escola Nacional de Belas Artes num primeiro momento, tornaram-se peças inicias do acervo do MNBA em seguida ao qual se juntaram nos anos subsequentes cerca de 16 mil peças de arte, constituindo hoje, sem sombra de dúvida o principal patrimônio reunido de obras artísticas no Brasil. compõe esse acervo obras de Pintura, Escultura, Desenho e Gravura brasileira e estrangeira dos séculos anteriores até a contemporaneidade, além de reunir um segmento significativo de Arte Decorativa, Mobiliário, Gliptíca, Medalhística, Arte Popular e um conjunto de peças de Arte Africana.
Curiosamente, uma das principais obras deste acervo, que ali se encontra desde a construção do prédio, ou seja, há pouco mais de um século, é vista e admirada por todos os visitantes diariamente, mas não consta do catálogo do Museu. Trata-se do piso em mosaico, vindo de ateliê parisiense.
Do lado de fora do Museu, há grandes medalhões distribuídos nas fachadas laterais, retratando os nomes da antiguidade que de uma forma ou de outra contribuíram para o desenvolvimento das artes em geral, incluindo-se entre muitos Leonardo da Vinci e Vitruvius.
























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