sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - UFRJ

O tema principal da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia “Mudanças Climáticas, Desastres Naturais e Prevenção de Riscos” é perpassado pela universalidade, indissociabilidade e interdependência dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais e decisão de se adotar um modelo pautado no desenvolvimento sustentável em suas múltiplas dimensões.
Nesse contexto é que a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro está organizando e coordenando a SNCT na UFRJ/2011, a ser realizada no período de 19 a 21 de outubro, no Hall do Prédio da Reitoria e em menor escala em espaços inseridos nas unidades acadêmicas.
A programação da Semana Nacional da UFRJ/2011 é composta de 50 atividades envolvendo exposições, oficinas, mostras de vídeo, teatro, espetáculos de dança, atividades esportivas, dentre outras, as quais evidenciarão: a importância da integração do homem com a natureza; a necessidade de preservação dos recursos naturais; a produção de conhecimentos relacionados aos desafios climáticos e energéticos; estudos e projetos que inclui o trem de levitação magnética MAGLEV; as abordagens sobre Biodiversidade e Alimentação, ponto permanente nas agendas das organizações sociais e de governos preocupados com a preservação e sustentabilidade ambiental; dentre outras.























Visitando o jornal O Dia

O Dia foi lançado em 5 de junho de 1951, pelo então Deputado Chagas Freitas, que mais tarde foi Governador dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. Em 1983, o jornal foi comprado pelo jornalista e empresário Ary Carvalho.
Atualmente o jornal é um produto do Grupo O Dia de Comunicação, sob a direção de Gigi Carvalho, do qual fazem parte o jornal Meia Hora, o portal O Dia Online, a TV O Dia, a rádio FM O Dia, uma agência de notícias e o Instituto Ary Carvalho. A administração de um jornal moderno envolve três áreas distintas, cada uma com sua própria cultura organizacional. A primeira é a redação, que é responsável pela coleta e análise de informações e notícias, formatação do conteúdo e diagramação das páginas. O segundo é o processo industrial de fabricação do jornal, que envolve equipamentos gráficos de grande porte, onde o jornal é fisicamente fabricado e embalado para distribuição. A terceira área envolvida é a comercial e de marketing, responsável tanto pela venda do jornal aos leitores como pela comercialização dos espaços para publicidade.
Redação
O jornal começa na redação. Lá é determinado o seu conteúdo, através das informações coletadas pelos repórteres, bem como a ênfase com que cada notícia será apresentada. Devido a natureza desse trabalho de criação, sem formalismo nem estrutura definida, onde a matéria prima é a informação, os jornalistas de redação normalmente têm uma cultura distinta do resto da empresa,  o que torna o gerenciamento da redação uma arte.
Impressão
O setor de impressão é o coração e o papel o sangue de um jornal. Os equipamentos de impressão de grande porte que utilizam papel em enormes bobinas de até 1.5m de largura e 1.300 kg de peso, são chamadas de rotativas.
A compra dos equipamentos de impressão é o maior investimento de capital que um jornal faz. A escolha do equipamento depende da sua velocidade, confiabilidade, qualidade de impressão, versatilidade, grau de customização, facilidade de manutenção, capacidade de controle e prazo de entrega. A confiabilidade é um fator particularmente importante porque jornais tem prazos rígidos para serem impressos, e o equipamento tem que estar disponível para operar sempre que necessário.
Existem atualmente duas tecnologias de impressão. A tecnologia de letterpress usa um negativo em relevo para transferir a imagem para o papel, enquanto o offset é um processo químico, onde a chapa não entra em contato direto com o papel: a imagem é passada primeiro para um rolo intermediário de borracha que então o transfere para o papel. A tecnologia de  offset oferece melhor qualidade de impressão, maior velocidade e menor custo que a  letterpress.
Uma série de outros avanços tem marcado a evolução desses equipamento nos últimos anos. Uma foi a capacidade de imprimir a cores. Outro foi a substituição dos controles mecânicos pelos controles eletrônicos, como por exemplo, o uso de scanners computadorizados para fazer a leitura prévia da imagem e dosar automaticamente a quantidade de tinta necessária.
Comercialização
O setor comercial é o responsável pela receita de um jornal. Essa receita tem duas origens distintas: a venda do produto e a prestação de serviços de veiculação de publicidade. A receita de venda do jornal depende diretamente do seu preço e da sua circulação total.
A prestação de serviços envolve a venda de anúncios classificados, que são os anúncios publicados em cadernos à parte dos cadernos de noticiário, e dos anúncios publicitários publicados nos cadernos de notícias, que são chamados de anúncios de noticiário, ou simplesmente,  noticiário.
O Papel
A importância do papel de imprensa para uma empresa jornalística não pode ser subestimada, pois é um insumo que representa de 30% a 50% do custo total do jornal.
Devido a sua importância estratégica, alto custo e o vulto dos valores envolvidos, as compras de papel são feitas pelo mais alto escalão da empresa, quando não pelo próprio dono do jornal.
A maior parte do papel de imprensa consumido no Brasil é importado, pois a produção nacional, em torno de 260.000 ton/ano, é inferior ao consumo de aproximadamente 600.000 toneladas anuais. Além disso, há uma significativa diferença de qualidade que faz com que o papel importado, composto de fibras longas que lhe aumentam a resistência, seja mais adequado para suportar os esforços a que é submetido durante a impressão em alta velocidade das rotativas modernas.  O papel nacional, de fibras curtas, quebra e rasga com mais facilidade durante a impressão, causando uma perda que pode chegar a 5% em um ano. Os principais fabricantes de papel de imprensa no Brasil são a Papel de Imprensa S.A - PISA, e a Klabin.
Características do produto
O jornal tem a função de proporcionar aos seus leitores a informação, serviços e entretenimento a preços módicos. Nos dias de semana, o jornal deve mais objetivo e direto, fornecendo a informação desejada de forma simples, pois o tempo que o leitor dispõe é mais escasso. No domingo, no entanto, com mais tempo disponível para leitura, o jornal pode oferecer análises dos temas de interesse, entrevistas com personagens de relevo, e matérias mais elaboradas que levem o leitor a reflexão, além de oferecer uma carga maior de entretenimento.

























Museu Interativo de Matemática - UFF


No Instituto de Matemática da UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói, localiza-se o Laboratório de Ensino de Geometria (LEG - Laboratório de Ensino da Geometria). Sua característica é ser um núcleo de desenvolvimento e difusão de pesquisas em Educação Matemática, tendo como objetivo a criação de materiais e métodos adequados ao desenvolvimento das habilidades geométricas de alunos da escola básica, de licenciandos e de docentes em formação continuada.
O LEG não é um repositório de materiais concretos para serem manipulados, mas é um local onde se buscam maneiras diversificadas de se representar formas geométricas por meio de modelagem concreta e virtual, bem como se busca contemplar a formação do professor no que se refere à aquisição de habilidades geométricas, com vistas a uma efetiva profissionalização. Todavia, estudantes das escolas públicas e o público em geral são beneficiados de forma direta pelas atividades e instrumentos didáticos desenvolvidos no LEG, destinados, por um lado, à sala de aula e, por outro, a exposições do tipo museu interativo. Essas visam à popularização da Matemática de uma forma lúdica e interativa para o visitante do museu.
No museu interativo apresentam-se artefatos manipulativos modeladores de situações matemáticas, construídos com materiais de baixo custo.